terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Educação Sexual nas Escolas


Nova lei sobre educação sexual nas escolas foi publicada
O diploma que estabelece a aplicação da educação sexual nos estabelecimentos de ensino básico e secundário a partir do próximo ano lectivo foi publicado em Diário da República em 06/08/2009.
O diploma realça que a nova lei pretende, entre outros objectivos, "valorizar a sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa" e a "redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis".
A lei estabelece que, em todos os níveis de ensino e independentemente da transversalidade do tema a outras disciplinas, a educação sexual se integra no âmbito da educação para a saúde, em termos ainda a regulamentar pelo Governo.
A partir do próximo ano lectivo, os projectos educativos dos agrupamentos e das escolas não agrupadas devem incluir temas de educação sexual, em moldes definidos pela escola ou agrupamento, depois de ouvidas as associações de estudantes, as associações de pais e os professores.
O projecto de educação sexual de cada turma deve ser elaborado no início do ano pelo director de turma e pelo professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual e deve incluir "os conteúdos e temas que, em concreto, serão abordados, as iniciativas e visitas a realizar, as entidades, técnicos e especialistas externos à escola, a convidar".
A carga horária da educação sexual deve ser adaptada a cada nível de ensino, não devendo "ser inferior a seis horas para o 1.o e 2.o ciclos do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.o ciclo do ensino básico e secundário, distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo".
Acesso a contraceptivos
Segundo o diploma, no ano lectivo de 2009/2010 todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas deverão ter em funcionamento gabinetes de informação e apoio que, em articulação com as unidades de saúde, garantam aos alunos o acesso aos meios contraceptivos adequados.
Estes gabinetes são assegurados por profissionais com formação nas áreas da educação para a saúde e educação sexual e deverão funcionar "obrigatoriamente pelo menos uma manhã e uma tarde por semana", garantir a confidencialidade dos utilizadores e disponibilizar "um espaço na Internet com informação que assegure, prontamente, resposta às questões colocadas pelos alunos".
A lei salienta a importância da participação no processo educativo de pais, alunos, professores e técnicos de saúde, destacando que os encarregados de educação e respectivas estruturas representativas serão informados de todas as actividades curriculares e não curriculares desenvolvidas no âmbito desta matéria.
Ao Ministério da Educação cabe garantir a formação necessária para o exercício da função aos professores com responsabilidades na condução da matéria.
A nova lei, aprovada a 04 de Julho na Assembleia da República, aplica-se às escolas do ensino básico e secundário da rede pública e aos estabelecimentos privados e cooperativos com contrato de associação.
O texto final foi aprovado por PS, PCP e PEV e recebeu votos contra do PSD, CDS-PP e dos deputados socialistas Matilde Sousa Franco, Teresa Venda e Maria Rosário Carneiro, enquanto o BE se absteve.
Fonte: Jornal de Noticias

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Escola Segura



PSP: a violência escolar não está a aumentar

Sensibilizar pais, professores e auxiliares
é uma aposta da Escola Segura

Furtos e ofensas corporais são os crimes mais praticados no interior e nas imediações dos estabelecimentos de ensino, segundo revelou a chefe da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da PSP.
De acordo com a responsável pelo programa Escola Segura na Polícia de Segurança Pública, os furtos são maioritariamente entre alunos, sendo que os telemóveis, ténis e moedas estão entre os objectos mais furtados.
A subintendente Virgínia da Cruz referiu à Lusa que a introdução nas escolas de um cartão tipo Multibanco para os alunos comprarem as senhas dos almoços e os lanches “veio fazer decrescer o número de furtos em algumas escolas”.Dentro das ofensas corporais está o 'bullying', situação que Virgínia da Cruz disse ser “muito frequente no interior das escolas”. “Tem sido feita muita sensibilização. As pessoas estão mais atentas e já não há uma evolução tão drástica como existia, mas ainda ocorrem casos de 'bullying' na escola”.Estes crimes ocorrem mais nas escolas de Lisboa e Porto, mas Virgínia da Cruz referiu que são proporcionais ao número de escolas existentes e à sua dimensão.
Para a responsável pelo programa Escola Segura da PSP, a violência escolar não está a aumentar. “Pelo trabalho que é feito e pelo “feedback” que me é dado pelas equipas da Escola Segura, não sinto clima de evolução no que diz respeito à violência nas escolas”, sublinhou.Virgínia da Cruz afirmou ainda que “há maior sensibilidade” para a problemática da violência escolar, existindo “um esforço do Ministério da Educação para sensibilizar os órgãos das escolas para que todas as infracções sejam comunicadas”. “A violência sempre existiu e não era participada, ela continua a existir e é mais participada”, sublinhou.
Em todo o país, a PSP tem 344 agentes ao serviço do programa Escola Segura, que durante o ano lectivo promovem junto de 2.885 escolas condições de segurança, através da vigilância das áreas envolventes e do policiamento dos percursos habituais de acesso aos estabelecimentos.
Acções de sensibilização e informação junto dos alunos sobre questões de segurança é outra das missões da Escola Segura.
A chefe da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da PSP destacou que está a apostar-se, também, na sensibilização dos pais, professores e auxiliares. Como exemplo na aposta dos pais, sublinhou as acções sobre o uso da internet pelos filhos.“Os miúdos sabem utilizar a internet, os pais é que muitas vezes não sabem o que é que eles estão a fazer na internet. Este problema é uma questão muito importante e que está na agenda dos problemas europeus. O público-alvo a privilegiar aqui são os pais”, disse.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gripe A - Informações: Direitos Laborais



Direitos Laborais

Foram introduzidas alterações no regime de assistência à família para a situação de pandemia da Gripe A

Os pais que ficarem em casa a tomar conta de um filho doente ou porque a escola foi obrigada a encerrar pela autoridade de saúde, têm direito a faltar ao trabalho para prestar essa assistência, através do recurso à “baixa médica”:

* 30 Dias por ano se o filho for menor de 12 anos ou portador de deficiência ou doença crónica;

* 15 Dias por ano se o filho for maior de 12 anos;

* Durante todo o período de hospitalização;

* Durante o período de encerramento da escola.

Lembre-se que estar informado é meio caminho andado para uma boa prevenção.

Leia cuisadosamente toda a informação disponível e faça-o na companhia dos seus filhos.

(Um conselho da CONFAP)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Campanha de Solidariedade




A Associação de Pais da Escola Secundária de Vilela lança um desafio:
A Matilde é uma menina de 4 anos que precisa da nossa ajuda.
Os seus amigos pedem tampinhas de garrafas de água, sumos, iogurtes líquidos, detergentes, ou qualquer outra tampa de plástico.
Vamos ajudar a Matilde a ter mais uma coisa de que necessita, que é uma cadeira de rodas eléctrica, a Lipor oferece-a em troca de algumas toneladas de tampinhas.
Precisamos da colaboração de todos para continuar a fazer sorrir a Matilde.
Favor ver os pontos de recolha na Escola Secundária de Vilela e em caso de dúvidas falar com a D. Paula (funcionária).

Obrigado a todos pela colaboração.

Florêncio Lopes

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Nota de Abertura

Este espaço pretende ser um meio de divulgação da actividade da Associação de Pais da Escola Secundária de Vilela.
Pode e deve ser utilizado pelos pais, encarregados de educação e inclusive alunos, para colocar questões, alertar para problemas que se relacionem com a Escola e o seu meio envolvente, no sentido da Associação tomar conhecimento, para posteriormente poder dar o seu contributo para a sua resolução.

Aqui a máxima "Quem não sabe, é como quem não vê" é passado.
Agora escreva-nos, divulgue, passe a palavra.

Estamos aqui para o ajudar.
Amândio Leal

O nosso endereço é: http://apesv.blogspot.com